quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Mass Effect Series




Mass Effect 1 é um ótimo jogo, muito acima da média, mas Mass Effect 2 é, na minha opinião, o melhor jogo de RPG que você pode jogar em seu computador e nos consoles da nova geração. A espera pelo terceiro jogo da série é grande, mas enquanto isso vamos falar sobre os dois primeiros jogos.

Trama(Plot):

O jogo começa no ano de 2183, você é um soldado humano chamado Comandante Shepard que, abordo do SSV Normandy, terá a missão (inicialmente) de perseguir Saren Artenius, um Spectre (soldado de elite do conselho da Via Lactea que está acima da lei), da raça dos turians (uma das muitas raças de Mass Effect, mas uma das três raças que tem um membro no conselho) que assassinou um outro Spectre e para isso vai contar com a, possível, ajuda de muitos personagens de diferentes raças para chegar a Saren. A trama fica cada vez mais profunda e Shepard se encontra com o fardo de salvar a galáxia. Isso é o básico para Mass Effect 1, a trama continua de forma esplêndida em Mass Effect 2 e as decisões que o jogador tomou no primeiro jogo influenciam diretamente no segundo jogo. As reviravoltas em Mass Effect são constantes, o que torna o jogo mais interessante.


Jogabilidade:

Basta dizer que é simples e instintiva, não requer experiência com jogos de RPGs, apenas alguma interação prévia com jogos eletrônicos. Um dos fortes do jogo é o dialogo, nele você tem a opção de agir da forma que desejar, sendo que algumas decisões podem influenciar na sua reputação como Paragon (o que faz o que é certo e bom) ou Renegade (o que faz o que acha certo, mas de maneira que não é bem vista aos olhos dos outros). A jogabilidade do primeiro jogo tem suas falhas, como o balanceamento da dificuldade e o número insano de item que você recebe no final do jogo, sendo que há um certo limite que você pode carregar, mas tudo foi melhorado no segundo jogo. Sinceramente não consigo achar uma falha na jogabilidade de Mass Effect 2.


Gráficos:

Os gráficos de Mass Effect são muito bons, mas não são algo extraordinário. Basta dizer que tem gráficos acessiveis para quem não tem as placas de vídeo de ponta, mas ainda assim a um nível que maximiza a emoção do jogo. A expressão facial dos persoangens e os cenários são os pontos fortes desse quesito.


Customização do personagem:


É ampla, mas é ainda maior para o sexo feminino, afinal um militar homem não tem tanta liberdade com a aparência quando uma mulher. Você pode mudar seu corte de cabelo, cabelo facial, a estatura a cor dos olhos e até adicionar cicatrizes ao seu personagem. A diferença em termos de trama para o sexo escolhido é restrito as relações amorosas que você pode ter, diga-se de passagem que estas são um poucos restritas no 1, mas bem amplas no 2.

Trilha sonora e Dublagem:

A trilha sonora cai muito bem com o ambiente do jogo, apesar de não ser excepcional ela pode ser descrita como perfeita, pois é muito bem utilizada (nos momentos e lugares certos). A trilha é inspirada em filmes como Blade Runner e Duna. A dublagem do jogo é de arrepiar, com toda a certeza é um dos fortes do jogo, os dubladores de cada personagem foram muito bem escolhidos e a relação do movimento da boca e lábios com as vozes é perfeita.


Conclusão:
Este jogo é altamente recomendado se você gosta de um bom jogo, não importa seu gênero de preferência. Lembre-se enquanto jogar o primeiro jogo que o segundo é muito melhor, você pode comparada a relação primeiro-segundo com a do jogo Assassin's Creed (onde o segundo é muito superior ao primeiro). Considero no meu post a versão para PC, não a de xbox, que eu não joguei.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Alan, tá na hora de acordar !!!!


Antes de começar eu vou fazer algumas perguntas:
1- Gosta de Stephen King ?
2- Gosta de Arquivo X ?
3- Gosta de Twin Peaks ?
4- Gosta de Além da Imaginação ?

Se você respondeu sim para qualquer uma das quatro, você provavelmente vai gostar de Alan Wake. Esse é o novo jogo da Remedy, a empresa que nos trouxe os dois jogos do policial Max Payne. Após passar cinco anos de produção, promessas e adiamentos, finalmente Alan Wake chegou até nós.

Plot (Trama):
Nosso amigo Alan Wake é um escritor de best sellers policiais que, depois de escrever seu último sucesso, entra num gigantesco bloqueio de escritor. Para resolver isso, ele e a esposa decidem viajar para a pacata cidade rural de Bright Falls. Chegando lá, Alan percebe que a cidade é mais do que aparenta quando sua mulher é sequestrada por uma misteriosa Escuridão. Então Alan parte para o resgate, mesmo que para isso ele tenha que ir contra algo que está no coração da cidade.

O visual:
A primeira impressão que você tem ao ver o jogo é a de que você está jogando um filme clássico de terror, cenas escuras quando precisam ser, inimigos bem "camuflados" nas sombras e cenas de susto. Não é raro você se assustar com um pássaro voando no canto da tela.
O visual do mundo de jogo também é muito bom, desde as florestas escuras até a diferença que pode ser percebida ao andar pela cidade de noite e de dia.
Deixando o melhor para o final, essa análise do visual de Alan Wake não poderia estar completa sem falar dos MARAVILHOSOS efeitos de luz e sombra. Na minha opinião, são os melhores efeitos desse tipo que já vi em um jogo.

Gameplay:
O gameplay do jogo é bem simples, não é um Sandbox, não tem mundo aberto e é bem linear. Mas isso não é um problema, pois o principal atrativo do jogo é a história cativante e surpreendente. Os efeitos de luz que eu tanto elogiei acima são integrados à jogabilidade, para destruir as criaturas dominadas pela escuridão você precisa jogar luz nelas, seja com sua lanterna ou com o que o cenário te oferece.

Gráficos:
Como já disse, o destaque dos gráficos está em conseguir passar a sensação de estar em um filme de terror. A modelagem dos personagens é apenas competente para a geração atual de videogames.

Trilha Sonora, Som e Dublagem:
A trilha sonora, esse é outro do jogo que eu vou elogiar bastante aqui. A Remedy consegue mandar bem com a escolha das músicas na maioria dos seus jogos. Destaque para a banda Poets of The Fall fazendo mais uma colaboração com a Remedy, dessa vez com a música "War" e emprestando a voz e os instrumentos para a banda "The Old Gods of Asgard", formada por personagens coadjuvantes do jogo.
A dublagem é boa, as vozes combinam com os personagens, mas o jogo peca no sincronismo. É possível perceber os personagens mexendo a boca no tempo errado, mas nada que atrapalhe o jogo em si.

Prá finalizar eu vou dar minha nota aqui: 9 de 10.
O jogo é muito bom, mas não merece um 10 por faltar um pouco mais de variedade aos inimigos, algo que já foi corrigido no episódio extra "The Signal", disponível por download.

Falando em conteúdo extra, quem gostar da história pode procurar pela mini-série "Bright Falls" no youtube, ela serve de "prequel" para a história de Alan Wake e joga uma luz (trocadilho infame) sobre a história do que aconteceu antes do jogo.

E fiquem ligados para pescar as referências à livros, filmes e séries de suspense e terror. Elas estão espalhadas pelo jogo desde o nome dos achievements até falas dos personagens.

Para ver a abertura do jogo, clique aqui

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Uma Dupla Implacável de Paris com Amor


Quando passei na locadora hoje mais cedo eu estava pensando: quero ver um filme de ação. Olhando pela estante eu dei de cara com "From Paris With Love" ou "Dupla Implacável", o mais novo filme de John Travolta. Depois que vi que Luc Besson era o produtor e um dos roteiristas eu não tive dúvidas, aluguei com um sorriso no rosto.

Vamos ao que interessa, o filme começa com James Reese, que tem um belo trabalho como assistente do embaixador americano na França e uma namorada francesa. Mas sua verdadeira paixão é seu trabalho como agente de apoio da CIA. A história começa a engrenar quando Reese recebe uma ligação da CIA dizendo que um agente precisa da ajuda dele, no aeroporto de Paris.
É aí que vemos John Travolta roubando o filme com seu personagem, Charlie Wax, que é como um cão nervoso que se soltou da coleira. Depois de se conhecerem, Reese e Wax começam sua busca por traficantes de droga em Paris e destroem uma boa parte da cidade para isso, até descobrirem qual é a verdadeira missão deles por lá.

Apesar de clichê, o filme é muito divertido e tem ótimas cenas de ação, como é costume em filmes do Luc Besson. E prestem atenção para pegar as referências aos filmes "Karate Kid", "Pulp Fiction" e à série de TV "Welcome Back, Rover", na qual Travolta interpretava um adolescente mulherengo e fã de Star Trek.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Os Mercenários



Juntando Sylvester Stallone, Jason Statham, Jet Li, Arnold Schwarzenegger, Bruce Williams, Dolph Lundgren, Eric Roberts, Randy Couture, Terry Crews, Mickey Rourke, Steve Austin... Todos, sem excessão, você algum dia já viu em filmes de ação! Pode procurar no google o nome de cada um que não se lembre, e lembrará no momento em que virem a foto. Todos esses gigantes dos filmes de ação ( e nossa brazuca, Giselle Itié ) juntos em um só em "Os Mercenários".
Assim que vi a propaganda desse filme, achei que era bom demais para ser verdade. Nunca que eu tinha visto um filme com tantos "porradeiros" conhecidos juntos. Logo pensei que a expectativa teria passado a ser muito alta, e que a história não deveria ser tão boa quanto os atores da trama. Realmente a história ficou um pouco a dever, mas as cenas de ação...Hah! Óbvio que são boas! Na minha opinião, deveriam ter mais cenas de lutas e explosões pra compensar lindamente a pobreza de história. Mas, como eu já havia previsto esse tipo de situação, nem me impressionei muito.
Aliás..falando de explosões, os efeitos especiais do filme não foram tão bons também. Parece que não acharam o ponto certo de mixagem entre as cores dos efeitos para com as cenas reais... Era tudo muito saturado, o que deixou um efeito falso nas explosões e mutilações.
Nem preciso comentar que a propaganda de armas foi enorme, assim como a incitação do "americano bonzinho, salvador da pátria alheia". Acredito que esse tipo de coisa já tenha se internalizado em cada um de nós com o passar dos anos consumindo produtos americanos tais quais os filmes de ação, que nem percebamos mais ou que já estejamos condicionados a não perceber..ou simplesmente não nos importamos mais...
Enfim, politicismos à parte, se você é também um fã de filmes de ação, vale a pena conferir "Os Mercenários". Impossível perder esses caras juntos em um filme só!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Karatê Kid



Então... vi o post no Blog "Pacotinho de Verdades" e não resisti de fazer meu próprio post sobre.
Karate Kid fez parte da vida de muitas pessoas. Lembro de quando eu era pequena e parava o que eu estivesse fazendo pra assistir o filme até o final. Daniel San foi meu primeiro amor platônico, aprendi o golpe da garça, torcia pra ele nunca ficar com as meninas que ele namorava (uma diferente a cada filme), queria cultivar um bonsai, queria aprender a lutar karate, baixei os filmes no inicio desse ano e assisti já algumas milhares de vezes um atrás do outro...E se eu continuar o post nunca vai acabar! O fato é: Esse filme tem uma importância muito grande na minha vida até hoje. É de longe meu favorito, e revê-lo tantas vezes é como se eu encontrasse um pedaço da minha infância perdida no ar, vagando.
Espero que você, que está lendo isso, já tenha entendido o que esse filme move em mim.

Continuarei então o post agora.

Saiu recentemente no cinema o remake de Karate Kid. Eu relutei em assistir, mas assisti mesmo assim com muito preconceito no coração e falei quase gritando, com toda a indignação do mundo: "Mas como assim, Karatê Kid de novo?? Tá louco?? É que nem tentar recriar o primeiro filme do poderoso chefão! O que já foi eternizado, não se refaz porque já foi bem feito!" E minha opinião, de maneira alguma mudou após ter assistido esse "novo" filme.

Não posso negar que o filho do Will Smith tenha talento. Jack Chan nem se fala, sou fã dele. O que mata no filme é a falta de criatividade. Simplesmente refizeram todas as cenas, mudando pouquíssima coisa, além do quê o Smith Jr. deve também ter assistido milhares de vezes Karate Kid, porque tudo o que ele fez foi resgatar o Daniel San - Aquele garoto impulsivo que faz besteira sem se importar com as conseqüências e acaba se dando mal - e essa essência ele conseguiu capturar muito bem. Pontos para o talento de Smith.

Os atores são talentosos, mas o script é sem criatividade nenhuma.



Eu tive convulsões cena após a outra, porque aquilo tudo já estava na minha memória, já era parte de minha vida. Nem manter a mentira de que o que o menino (Daniel ou Dre – semelhanças até com nome) lutava Karate e não Kung Fu, Hollywood manteve. Sim, porque no Karate Kid original, ele não lutava karate, apesar de o filme todo compactuar com a ‘mentira’. Era Kung Fu, e isso foi exposto gritantemente no novo filme. A pergunta de todo adolescente de hoje em dia (que eu tenho tanta pena de ser o que é) será: Porque Karate Kid e não Kung Fu Kid??
Hollywood...te ODEIO, e só consigo pensar em uma coisa:

Só não fiquei mais indignada porque esse maluquinho não deu o golpe da Garça no fim do filme, e sim o da Cobra...
Conseguem estragar até o que estava enraizado na memória que esse filme deixou. Se você é um fanático como eu pelo filme, não assista esse remake. A melhor coisa que você tem a fazer é assistir o original quantas vezes conseguir.
Hollywood que te carregue...

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Tekken: O Filme


"Em 2039, depois das Guerras Mundiais terem destruído grande parte da civilização, os governos deixam de existir. Quem passa a controlar as poucas cidades civilizadas são as grandes corporações, a maior e mais poderosa delas se chama Tekken."

É com essa introdução que começa a história de Tekken: O Filme. Não vou falar muito da história aqui, só quero dizer que se você não conhecer ou ignorar a história do jogo o filme se torna divertido. A maioria das lutas é bem coreografada e a plot do filme é bem legal, apesar do roteiro ficar meio idiota depois da metade do filme.

Visualmente falando, os personagens estão bem parecidos com os do jogo. Alguns como Raven e Eddie Gordo parecem ter saído dos games direto para o filme.

No geral, quem assistir ao filme esperando ver uma adaptação fiel da história e dos personagens do jogo vai se decepcionar. Mas quem assistir sem pensar no jogo pode se divertir com as lutas.

Ah, só mais um conselho. Se possível, assistam ao filme dublado. A California Filmes fez um péssimo trabalho com a tradução das legendas, mas a dublagem é muito boa e até salva o filme em alguns momentos.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A Batalha do Apocalipse


A "Batalha do Apocalipse" é o romance de estréia de Eduardo Spohr, e que estréia meus amigos. Em sua resenha do livro, o escritor, professor e roteirista José Louzeiro disse que "Não há, na literatura brasileira, nada que se pareça com a Batalha do Apocalipse". E essa frase não poderia ser mais correta.

Vamos lá, começando com um resumo da obra: Ablon era um dos maiores generais dos Querubins, a casta dos anjos guerreiros. Mas ele se rebelou ao saber que o arcanjo Miguel havia ordenado a destruição das cidades de Sodoma e Gomorra. Outros anjos apoiaram a causa e se uniram sob as ordens do general. A rebelião foi contida e seus integrantes expulsos do paraíso e condenados a vagar eternamente pela Terra.
Então começamos a caminha de Ablon pelo nosso mundo. Começando pela cidade lendária de Babel, pela Londres Medieval e terminando no Rio de Janeiro de um futuro no qual o mundo vive sob a ameaça constante de uma nova grande guerra.
Mas essa guerra não ameaça apenas o nosso mundo, como já dizia a memorável música de Shurato: "Existe guerra no mundo celestial". Os anjos, os arcanjos e os demônios estão se preparando para o Apocalipse. A guerra dos humanos vai desencadear a batalha do fim do mundo e eliminar as barreiras entre os mundos.

O começo da coisa toda está aí, depois disso Spohr cativa seus leitores com bons diálogos, frases de efeito e momentos de muita ação. O mais impressionante no texto de Eduardo é a naturalidade e a propriedade que ele tem para dar detalhes das locações, dos personagens e da história dos mundos, tanto do real quanto do celestial.

E agora, depois de vender mais de quatro mil cópias através do site Jovem Nerd, o livro chamou a atenção da Editora Record, que decidiu publicar a obra através de seu selo Verus. Apesar do bom trabalho do Jovem Nerd e de sua editora, a Nerd Books, o livro precisava de uma editora grande para receber a atenção que merece.

Essa é uma obra que merece ser lida. Já vi algumas pessoas dizendo que não leram porque é um livro brasileiro, que romance de fantasia histórica só preste se for inglês. Não fiquem com essas frescuras, leiam e se surpreendam descobrindo que existe vida na Literatura Fantástica Brasileira. Compre já o seu na livraria mais perto de sua casa.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Planescape Torment





Se você gosta de RPGs eletrônicos, esse é o jogo que você não jogou - mas que devia ter jogado. Planescape Torment é mais um jogo criado pela Black Isle Studios (criadora de outros jogos como Baldur's Gate, Fallout e Icewind Dale) e é, sem dúvida alguma, um dos melhores jogos já criados. Com um estilo de trama inédito - e nunca igualado, mesmo sendo um jogo de 1999 -, Planescape atraiu a grande maioria de jogadores hardcore do estilo, sendo que muitos destes consideram Planescape o melhor jogo de todos os tempos.

Plot (Trama):
Você (The Nameless One) começa o jogo acordando em um necrotério, sem memória alguma de quem é ou o que está fazendo ali, e logo depois encontra um crânio flutuante chamado Morte que se oferece para ajudar e lê para você as tatuagens em suas costas. Você acaba descobrindo que é um tipo de ser imortal que morre, mas levanta tempo depois - um ciclo que acontece por sabe-se lá quantos milhares de anos. Então começa a busca para desvendar seu passado e descobrir uma forma de chegar a "morte verdadeira". A história é bem "dark" com clima pesado, mas com um toque de comédia vindo de alguns persoangens (principalmente Morte e Annah).

O mundo:
Em Planescape Torment, o jogador terá a possibilidade de visitar planos diferentes - apesar de isso não acontecer muito. O jogo começa na cidade de Sigil, que conecta planos por uma série de portais, e é controlada por um grande número de facções diferentes que controlam diferentes partes da cidade, "The Nameless One" pode se juntar a algumas destas facções.

Gameplay:
As regras do jogo são baseados em Advanced Dungeons & Dragons, o Nameless One começa o jogo como um Fighter, podendo mudar sua classe para Thief ou Mage no decorrer do jogo. Você pode recrutar um total de sete outros personagens para seu grupo, mas apenas cinco podem lhe acompanhar. O jogo se baseia muito no diálogo (mais do que em combate), dando a possibilidade de evitar a maioria dos confrontos pelo mesmo, ou não - tudo depende de suas escolhas.

Gráficos:
Excelentes para época, considerando é um jogo de 1999. Os gráficos ambientam muito bem o jogo. Claro que jogadores mais novos ou "graphic whores" podem ter dificuldades em aceitar jogar Planescape, já que realmente tem gráficos considerados bem abaixo do visto hoje em dia.

Trilha Sonora, Som e Dublagem:
A trilha sonora de Planescape é não é o grande foco do jogo, mas é utilizada corretamente e ambienta o local perfeitamente. Os efeitos sonoros do jogo são perfeitos, quando você está em um local vai soar como o local. A dublagem também é muito boa, realizada por dubladores famosos como Dan Castellaneta, Mitch Pileggi, Sheena Easton, Michael Weiss e outros.

Finalizando: Este jogo é único e merece a atenção dos jogadores de RPG eletrônico que ainda não tiveram a oportunidade de desfrutar do imenso universo que é Planescape Torment. Infelizmente o jogo é cheio de bugs, mas felizmente todos foram corrigidos pela staff do jogo e fãs, então antes de começar a jogar procure pelos patch que são facilemente encotrados pela net.

Esse é o meu primeiro review, espero ter sido bem claro e que meu review faça com que você considere Planescape Torment um dos seus próximos jogos a jogar.

Intro do jogo: http://www.youtube.com/watch?v=mgqX82-HRYE

Gameplay Video: http://www.youtube.com/watch?v=mepQHWgPwB8

quarta-feira, 28 de julho de 2010

20th Century boys




20th century boys foi um dos (se é que se pode considerar assim) Live actions mais bem produzidos que vi até agora. A história é surpreendente, cheia de reviravoltas – que para quem já leu o mangá, não são novidades – e Rock’n’roll. 
Existem três filmes da série. Os dois primeiros são muito bons, e o terceiro achei que caiu um pouco  a qualidade da história. Principalmente, não gostei muito do final, mas é normal que em algum ponto a coisa tinha de desandar um pouco, afinal, três filmes é pouco para todo o conteúdo, que já foi resumido a ponto de ter uma discrepância entre ele e o mangá, com omissões de fatos que até seriam importantes para a conclusão da trama. Mas para quem não leu, não faz diferença, porque quando você acha que entendeu...BAM! Não era aquilo! E é isso o que o torna difícil de resistir aos outros filmes da série, porque você vai querer saber o que realmente aconteceu. E a montoeira de gente pra ficar lembrando o nome,dá margem aos queridos flashbacks, que consomem bastante tempo do filme também.
A trilha sonora é boa, os personagens são fiéis ao desenho e a trama é de tirar o fôlego, mesmo com discrepâncias ao mangá. Então se você curte Rock e uma boa história que visa o extermínio da raça humana, você não pode perder essa trilogia!
No geral, nota 9,5 para ele e nota 10 para o querido hino de toda a trama:Guta lala, Suda lala!


segunda-feira, 26 de julho de 2010

Filhos de Anansi - Aranhas e Trapaças


Desculpem pelo clichê mas, Neil Gaiman é um cara que dispensa apresentações. Qualquer forma de mídia atual tem pelo menos uma grande obra dele. Quadrinhos com Sandman e 1602; televisão com a série Neverwhere; cinema com Coraline e Stardust; e livros com Deuses Americanos. Com tantos bons trabalhos no currículo, chega a ser difícil escolher um só para eu comentar aqui. Mas eu quero dar uma olhada no último livro dele que li, “Filhos de Anansi”.

Nesse livro nós acompanhamos a história de “Fat” Charlie Nancy, um cara londrino extremamente comum, até chato e desinteressante. Ele está preparando seu casamento quando recebe a notícia da morte do seu pai, o Sr. Nancy. Charlie acha difícil aceitar isso no início, mas depois de ir ao enterro e conversar com velhas amigas e vizinhas da família ele descobre a verdade: seu pai era Anansi, o Deus-Aranha das trapaças. Além disso, ele também descobre sobre Spider, um irmão que foi separado dele na infância e é tudo que Fat Charlie nunca foi. Depois dessa introdução o livro mostra como a vida comum de Charlie vai pro espaço graças aos acontecimentos sobrenaturais que começaram a cair na cabeça dele, muitos causados por Spider. Até que chega uma hora em que Charlie não agüenta mais e decide pedir para outros Deuses antigos darem um basta em seu irmão.

Isso é mais ou menos um terço do livro. Depois disso a história começa a enlouquecer (no bom sentido). Investigações policiais, assassinatos, vinganças folclóricas, pássaros malucos e até mesmo uma mãe ranzinza entram na história que, como na maioria das obras de Neil Gaiman, é imprevisível e impossível de se adivinhar mas ótima de se acompanhar. Na minha opinião, “Filhos de Anansi” é uma das melhores coisas já escritas por Neil Gaiman, de filmes a quadrinhos. Compre, leia, guarde na sua coleção e conte para outras pessoas, porque todas as boas histórias merecem ser espalhadas.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Red Dead Redemption - Spaghetti no videogame


Sempre fui fascinado com a idéia do "Velho Oeste", desde pequeno assistia à filmes e lia livros sobre o assunto. Uma das maiores frustações da minha vida é saber que um período tão foda da história e um gênero foda de filmes e livros não é tão "apreciado" aqui no Brasil. Por isso que, para começar a minha coluna de games nesse blog, vou falar desse que é, na minha opinião, o melhor jogo de 2010: Red Dead Redemption.

Visual:
Antes de qualquer análise, o visual já merece uma nota 10 por conseguir me transportar para o Velho Oeste. A ambientação é tão maravilhosa que eu parei mais de uma vez para apreciar o cenário. Do por do sol nas montanhas até as cidades durante a noite. Mas falando do gráfico nos personagens, o do jogo não é muito diferente do que pode ser visto na maioria dos jogos de hoje.

Roteiro/Enredo:
Não vou falar de nada que acontece depois da MARAVILHOSA abertura, podem ficar tranqüilos. Logo na apresentação já temos uma cena espetacular, mostrando todo o carinho que a Rockstar teve pelo jogo. Diálogos que poderiam estar em um filme do gênero, contexto histórico bem aplicado e personagens muito bem animados colocam o jogador na expectativa do que está por vir. E essa expectativa é correspondida de forma magistral, com uma história que cresce gradativamente, mostrando uma evolução da trama, do personagem e de tudo que o cerca.

Gameplay/Mecânica de Jogo:
Esse é o ponto principal de Red Dead Redemption, como o jogo funciona. A maior preocupação de muitas pessoas (inclusive eu) era esse jogo ser só um GTA no velho oeste, mas esse é exatamente um dos grandes pontos positivos. A Rockstar San Diego conseguiu transportar toda a diversão de GTA para um ambiente novo. Jogabilidade aberta, missões principais, missões secundárias, mini games divertidos e até mesmo desafios para você fazer se não quiser seguir com a história. Eu me diverto muito trapaceando no Poker e duelando com quem percebe a trapaça.

Trilha Sonora:
Aqui está uma das minhas únicas decepções com Red Dead Redemption. Um jogo como esse merecia músicas originais de Westerns clássicos. A dupla Bill Elm e Woody Jackson fez um bom trabalho, as músicas são boas e pontuam bem a trama e os acontecimentos, mas eu senti falta de um toque clássico em alguns momentos. Músicas como Ecstasy of Gold e The Trio de Enio Morricone poderiam estar na trilha do jogo.

No geral, Red Dead Redemption é um excelente jogo para quem gosta de ação e aventura (ficou meio sessão da tarde, mas é isso mesmo). Se você é fã do gênero Western esse jogo é indispensável.

Só prá mostrar o que te espera, clique aqui e veja a fodástica introdução do jogo.